Na silenciosa escuridão da noite, começo a ouvir os meus pensamentos e apercebo-me do quão só estou.
Penso nele, e nesse momento pergunto-me porque não havia pensado nele o dia todo, pelo menos da maneira como pensava agora.
Os sentimentos vão-se revelando, um por um, fazendo-me recordar o quanto sinto a sua falta. E dói. Dói muito.
Sinto falta do seu toque, da sua voz, de quando os seus olhos cruzam os meus e me fazem corar.
Sinto falta de sentir na pele o simples, mas tão apaixonado toque dos seu lábios, as suas mãos a percorrerem-me o corpo, a conhecer-me, a aprender-me. Conhece-me melhor que ninguém. Conhece os meus segredos, os meus medos. Reconhece a minha tristeza e a minha dor. Conhece a minha voz, o meu andar, a minha maneira de estar.
Mas, melhor de tudo, ama-me. Ama-me pela pessoa que sou. Se eu errar, não me julga; tenta compreender e vem em meu auxílio. É uma das suas melhores qualidades.
Faz-me sentir segura. Faz-me sentir amada. E eu amo-o, mais do que alguma vez poderia imaginar.