Este amor… Ele revelou uma estranha realidade a par da qual eu não estava. É o meu mundo paralelo, o alternativo, porque foi neste mundo alternativo a uma realidade baseada em hábitos e conceitos socialmente comuns, que descobri onde é que eu era diferente de mim. A diferença entre os meus dois mundos e eu, é que, nesta realidade alternativa, pertenço e encaixo perfeitamente, posso ser o que quero ser, o que sou, o que preciso ser, posso lutar e sonhar com a minha luta, enquanto num outro mundo, socialmente traçado pelos costumes, ser diferente do ser “modelo”, na realidade, não merece reconhecimento e aprovação de outros. Ser diferente é não ser igual e só o que for totalmente equivalente está psicologicamente correcto aos olhos arredondados do mundo preconceituoso que vive restrito nas próprias escolhas e nas definições deixadas por quem soube pouco sobre felicidade.